Storytelling: Técnicas de Contação de Histórias e Como Aplicá-las

Era uma vez…

Storytelling é um dos novos queridinhos do mundo do marketing. É uma estratégia que tem penetrado todos os lugares desde salas de reuniões a lojas de departamento. Storytelling está até sendo aclamado como a habilidade de negócios mais poderosa para a próxima década.

Infelizmente, contar histórias aplicadas aos negócios pode parecer um pouco sublime – mais como um conceito do que uma tática. Isso é especialmente verdade se você não é uma empresa com um orçamento multimilionário para comerciais de televisão.

Então, contar histórias se aplica a empresas menores? A narração de histórias pode ser prática? Em uma palavra: Sim!

Storytelling é realmente a maneira mais antiga de passar uma mensagem – ou explicar algo. Os povos antigos usaram storytelling. A Bíblia usa a narração de histórias e Jesus falava através de parábolas. Contar histórias para uma criança dormir é um dos hábitos mais comuns entre as famílias e uma forma legítima de passar tradições, conhecimentos, legado, informação, amor e até ódio, de uma geração para a outra. Você está usando a narração para você mesmo e seu negócio, mesmo que você não a chame exatamente assim. Storytelling é uma das formas mais antigas de comunicação.

Você já é um contador de histórias nato, mas ninguém é tão bom em alguma coisa que não possa ou precise melhorar. Então aqui estão 7 técnicas para te ajudar a se explicar e explicar melhor o seu negócio. Por menores que sejam os ajustes em sua história, eles têm o potencial de produzir resultados importantes.

Contar histórias pode parecer um tópico grandioso e mágico, mas na verdade é uma das maneiras mais simples e antigas de promover qualquer coisa. Quando você começar a contar histórias, você vai descobrir o poder dessa habilidade.

Aqui estão 7 técnicas de contar histórias:

1. Tenha um inimigo e um herói

As histórias precisam de um tipo bom e um tipo mau – também chamado de herói e inimigo. O inimigo pode ser uma coisa, como um deserto ou “o sistema” ou mesmo um medo dentro do herói. O arco da história é como o herói derrota o inimigo.

As perguntas que você pode fazer a si mesmo sobre isso podem incluir: Qual é o principal inimigo dos meus clientes ou clientes? É perigo? Dinheiro desperdiçado? Sonhos não realizados? Cabelo ruim?

2. Conflito de uso

O conflito é a forma como o atrito entre o inimigo e o herói se manifesta. Talvez ele apareça como o herói que decide atravessar o deserto, ou quando você – o proprietário do negócio – decidiu descobrir como resolver um problema. O conflito também descreve os obstáculos que você encontrou em seu caminho para o sucesso, que podem ser problemas financeiros, saúde, estado emocional, etc. Se o herói não tem nenhuma luta, então é uma história parva.

3. Omitir qualquer detalhe irrelevante

É aconselhável omitir qualquer detalhe que não faça a história avançar ou desenvolver os personagens. Trata-se de manter a atenção do seu publico. Se eles não precisam saber sobre sua bicicleta vermelha para entender o cume da sua história, não fale sobre a bicicleta. Se eles não precisam saber que tipo de tênis de alta tecnologia você usou para atravessar o deserto, tire o tênis da sua história.

4. Conte a sua história como se fosse uma conversa

Esta é muito simples. Fale como você falaria normalmente. Se você parece um pouco engomadinho demais para passar por uma pessoa comum, contrate um contador de histórias.

Quanto mais natural for a sua narrativa, maior a possibilidade de engajamento com o seu público. Se você não conectar com o seu público, seja leitor ou plateia, sua história não fará sentido. E a melhor forma de você envolver outras pessoas é sendo natural.

5. Efeitos visuais

Há uma razão pela qual os livros de histórias infantis são cheios de fotos, e que muitas das maiores histórias já contadas foram transformadas em filmes. As imagens dão vida a uma história. Você pode contar uma história apenas conversando, mas é melhor que seja uma história com o coração na língua. Ou seja, uma narrativa com sentimento e emoção. Quando você coloca a emoção e as dicas de imagem, a pessoa faz uma conexão emocional e visual. Os sentimentos são criados através imagens. Você já entendeu, certo?

6. Sua história precisa ter uma conexão pessoal

Tome uma ideia emprestada imediatamente do último ponto: Use imagens do que realmente aconteceu, ou onde aconteceu. Use imagens de pessoas reais na história, para que seu interlocutor possa sentir o que você sentiu ao viver a história.

E só reiterando, fale como se você estivesse conversando. Mostre sua personalidade. Revele – revelar é diferente de mostrar – um pouco de suas fraquezas e seus medos. Todo mundo tem essas fraquezas e medos, também. Isso aumenta um poder sutil ao contar histórias: Quando contamos a nossa própria história, muitas vezes também contamos a história de outras pessoas. Essas pessoas são o seu público ideal, e os seus clientes ou clientes ideais.

7. Adicione um Elemento Surpresa

Uma história sem surpresas é chata. Você já sabia disso (porque você já é um contador de histórias, lembra?), mas vale a pena repetir. Seja uma boa surpresa ou uma má surpresa, cada boa história tem pelo menos uma surpresa. Isso é tão essencial para uma história quanto um conflito.

Texto original escrito por Pamella Neely e traduzido e adaptado por César Melo

César Melo é intérprete simultâneo, poliglota autorizada e hipnologo

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